Falando um pouco mais sobre essa eterna discussão entre homossexuais e religiosos, o MIX falou da capa da revista evangélica ECLÉSIA, que fala em "mordaça gay".
A matéria da revista fala inclusive da psicológa Rozangela Justino, que afirma ter "curado" gays (falo dela em breve...).
Mas enfim, o que acho interessante é a tal "mordaça gay". Legal discutir a liberdade de expressão e de orientação religiosa frente ao que é politicamente correto. O caso é que, como sempre insisto, o estado é (ou deveria ser) laico. Assim, não importa se Deus e o Papai Noel existem, mas sim quais são as necessidades dos cidadãos.
Acusam a lei de criminalização da homofobia de ser uma forma de censura, simplesmente por não desejarem reconhecer os anos de opressão e violência a que os homossexuais vem sendo expostos.
O Brasil, com toda a sua diversidade, ainda é um país MUITO racista, e temos uma lei para isso. Você pode pensar o que quiser de quem é negro, mas é contra-lei usar de violência física ou psicológica para expressar uma idéia que, fora do âmbito particular, fere a civilidade que é básica para a vida em sociedade.
E por isso que precisamos de uma lei que nos defenda. Até por que, se eu não posso discriminar uma pessoa por sua orientação religiosa, não há lógica em que ela possa me discriminar pela minha identidade sexual.
Affe!
###A matéria da revista fala inclusive da psicológa Rozangela Justino, que afirma ter "curado" gays (falo dela em breve...).
Mas enfim, o que acho interessante é a tal "mordaça gay". Legal discutir a liberdade de expressão e de orientação religiosa frente ao que é politicamente correto. O caso é que, como sempre insisto, o estado é (ou deveria ser) laico. Assim, não importa se Deus e o Papai Noel existem, mas sim quais são as necessidades dos cidadãos.
Acusam a lei de criminalização da homofobia de ser uma forma de censura, simplesmente por não desejarem reconhecer os anos de opressão e violência a que os homossexuais vem sendo expostos.
O Brasil, com toda a sua diversidade, ainda é um país MUITO racista, e temos uma lei para isso. Você pode pensar o que quiser de quem é negro, mas é contra-lei usar de violência física ou psicológica para expressar uma idéia que, fora do âmbito particular, fere a civilidade que é básica para a vida em sociedade.
E por isso que precisamos de uma lei que nos defenda. Até por que, se eu não posso discriminar uma pessoa por sua orientação religiosa, não há lógica em que ela possa me discriminar pela minha identidade sexual.
Affe!
Gente, e o Stewie, de "Uma Família da Pesada", que é gay? Não é surpresa, mas o criador da série, Seth McFarlane, disse em recente entrevista à Playboy que chegou a escrever um episódio onde o bebê assumia sua condição, optando depois por deixar em aberto...
A decisão foi por que ele afinal só tem um ano, mas McFarlane disse que Stewie terminará sendo gay mesmo, ou um "heterossexual muito infeliz e reprimido", o que explicaria sua obsessão por matar a mãe e dominar o mundo. A tese é de que essa agressividade vem justamente da confusão e da incerteza sobre sua orientação, e quanto ao episódio que não foi ao ar, o assunto era o assédio sofrido por ele na escola. Stewie termina voltando no tempo para impedir que o "não deitarás com homem como se fosse mulher, é uma abominação" do Levítico fosse escrito (que inveja! Se bem que eu apagava essa droga desse livro todo...).
Em março, o show foi alvo de um grupo de pais preocupados por causa de um episódio que exibia uma orgia gay com 11 homens, Stewie comendo sêmen de cavalo e bestialidades. O "conselho de TV dos pais", que tem 1.3 milhões de membros, prestou uma queixa à comissão federal de comunicação dos EUA. McFarlane, que já tinha recebido reclamações do grupo antes, disse que foi como receber "cartas de ódio de Hitler".
Em março, o show foi alvo de um grupo de pais preocupados por causa de um episódio que exibia uma orgia gay com 11 homens, Stewie comendo sêmen de cavalo e bestialidades. O "conselho de TV dos pais", que tem 1.3 milhões de membros, prestou uma queixa à comissão federal de comunicação dos EUA. McFarlane, que já tinha recebido reclamações do grupo antes, disse que foi como receber "cartas de ódio de Hitler".

Essa série é ótima!
ResponderExcluir--- de resto ja deu desse assunto.
Pedir pensamentos sensatos de fanáticos religiosos é algo que eu não tenho paciência, mas se tem algo que eles entendem é punição e leis escritas então sou super a favor de uma lei que puna com medidas educativas e exija indenização de quem se sentir vitimado.
ResponderExcluirEu não vejo esse desenho porque acho o traço feio mas sei que ele não é pra crianças, duvido muito até que passe em horário infantil nos EUA e reclamam mesmo assim? Se não quer que seu filho assista não o deixe assistir. Fazer cartinha de ódio é muita falta do que fazer.