sexta-feira, 13 de março de 2009

A-Gays

Estou de volta aos ares cariocas. Sempre me divirto em São Paulo e não sou nada bairrista, mas é claro que sinto as diferenças, e estando acostumado com o Rio, a tendência é a torcer pelos cariocas.

Estou falando de gays classe A. No Rio, temos as estrelas da Globo e ocasionalmente uma ou outra até dá pinta em alguma night, mas quase nenhuma é assumida. Em São Paulo, vemos na cena gay pessoas que ficaram famosas por participar dela, como André Fischer, Johnny Luxo, Alexandre Herchcovitch, Marcelo Sommer, André Almada...

Eventualmente esse povo aporta no Rio também, mas aqui... não sei. Parece que mesmo com toda a futilidade e vaidade, não ligamos muito para "estrelas gays". Temos o André Piva e o Carlos Tufvesson, mas acho mais fácil vê-los em meio a elite gay paulistana.

Esse assunto me intriga por aquela questão da identidade, pois é lógico que essas pessoas são arquitetos, jornalistas, estilistas, mas acabam sendo identificada primordialmente como homossexuais.

Acho engraçado que em São Paulo eu consiga sentir que dão valor a essa posição. Claro que todo mundo acha curioso ver alguém conhecido, ou pode ficar orgulhoso de estar no mesmo lugar que uma celebridade ou num evento disputado. Mas lá, senti que algumas vezes existia uma valorização dessas pessoas simplesmente pela fama. E no caso, por serem gays famosos.

É interessante quando essa fama traz benefícios à "comunidade", mas ainda assim, acho engraçado.

Um comentário:

  1. é, em algum lugar isso aconteceria,
    pois há cidades no mesmo país em que
    o simples fato de ser gay não traz nenhum prestígio.

    para todo evento há o seu extremo oposto.

    ainda bem!

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