Não, não vou retirar nada do que disse. E já não tenho mais nada pra falar sobre o que não merece ser mais comentado. Como a próxima novela é um novo atentado a cultura alheia, acho que a a Record, se for esperta, tem chances de reverter alguns números.
Mas, mudando de assunto...
Há mais de 5 anos todo mundo aqui de casa sabe que sou gay. A minha irmã foi a última a saber e mesmo assim só porque minha mãe falou e a que mais chorou, talvez por ser a que tem maior fervor religioso aqui em casa...
Passados mais de 5 anos minha mãe agora me pergunta sobre o meu namorado, se não vou sair com ele se passo o fim de semana em casa, só não fala nada de querer conhecer ou de eu trazê-lo aqui em casa, mas atende bem no telefone e tudo. Agora a minha irmã... uma futura socióloga, o que implica dizer uma estudante das ciências sociais, quando vê o nome do meu namorado na bina só atende o telefone se eu não puder atender, caso contrário me chama pra atender.
Depois de tanto tempo ela ainda, vez ou outra, fica lembrando de garotas que eu já gostei - na época, pra mim, achar a menina bonita ou legal era gostar - e não perde a oportunidade de falar em opção sexual. Agora pergunto, como uma pessoa pode pensar uma coisa dessas? Será que ela acredita que existe alguém capaz de escolher de que pessoa vai gostar ou se envolver? E se pessoas como ela acham mesmo que todo gay escolhe com quem vai se envolver, teriam elas inveja por esse "privilégio"? Talvez isso explique o des(res)peito contido em piadinhas e comentários maldosos.
Eu realmente não entendo. Será que sou só eu que percebo que essa geração (18-22 anos) é bastante conservadora? Falo isso porque sempre ouvi falar que as pessoas que cursam Letras, Filosofia, Ciências Sociais, Artes, Publicidade, Jornalismo e Teatro eram as pessoas mais mente abertas e talz. Então por que quando tive contato com algumas tantas pessoas desses cursos a maioria delas não perdiam oportunidade de fazer piadas homofóbicas? Falta de sorte minha? Não estou generalizando, conheci exceções e sou grato por elas, mas não tenho como não perceber que a grande maioria se intitula moderninho mas são tão retrógrados quanto não deveriam ser...
Mas, mudando de assunto...
Há mais de 5 anos todo mundo aqui de casa sabe que sou gay. A minha irmã foi a última a saber e mesmo assim só porque minha mãe falou e a que mais chorou, talvez por ser a que tem maior fervor religioso aqui em casa...
Passados mais de 5 anos minha mãe agora me pergunta sobre o meu namorado, se não vou sair com ele se passo o fim de semana em casa, só não fala nada de querer conhecer ou de eu trazê-lo aqui em casa, mas atende bem no telefone e tudo. Agora a minha irmã... uma futura socióloga, o que implica dizer uma estudante das ciências sociais, quando vê o nome do meu namorado na bina só atende o telefone se eu não puder atender, caso contrário me chama pra atender.
Depois de tanto tempo ela ainda, vez ou outra, fica lembrando de garotas que eu já gostei - na época, pra mim, achar a menina bonita ou legal era gostar - e não perde a oportunidade de falar em opção sexual. Agora pergunto, como uma pessoa pode pensar uma coisa dessas? Será que ela acredita que existe alguém capaz de escolher de que pessoa vai gostar ou se envolver? E se pessoas como ela acham mesmo que todo gay escolhe com quem vai se envolver, teriam elas inveja por esse "privilégio"? Talvez isso explique o des(res)peito contido em piadinhas e comentários maldosos.
Eu realmente não entendo. Será que sou só eu que percebo que essa geração (18-22 anos) é bastante conservadora? Falo isso porque sempre ouvi falar que as pessoas que cursam Letras, Filosofia, Ciências Sociais, Artes, Publicidade, Jornalismo e Teatro eram as pessoas mais mente abertas e talz. Então por que quando tive contato com algumas tantas pessoas desses cursos a maioria delas não perdiam oportunidade de fazer piadas homofóbicas? Falta de sorte minha? Não estou generalizando, conheci exceções e sou grato por elas, mas não tenho como não perceber que a grande maioria se intitula moderninho mas são tão retrógrados quanto não deveriam ser...
Good point. Acho que o "politicamente correto", não só com relação a questão gay, fez com que as pessoas se sentissem "modernas", mesmo mantendo o preconceito.
ResponderExcluirO caso da sua irmã me parece o mesmo dos beijos gay nas novelas. O problema é ver.
Na reunião de natal aqui em casa, a minha mãe me chamou a atenção por ter visto um casal de rapazes se beijando. Achei estranho, já que ela convive conosco e com o meu namorado já faz tanto tempo. Aí me perguntei se o problema dela era o beijo, ou o beijo entre dois homens. E também se eu não me perguntava isso por mania de perseguição... tudo é possível.
Bom, eu também me descobri muito intolerante com algumas coisas de que não gosto, preconceituoso mesmo, e acho que não dá para agirmos como se gays fossem livre de preconceito só por sofrer um tipo dele. Isso é reforçar essa imagem de "o gay" como marcador de identidade. E esperar muito de quem é só humano...
Ai,ai... vida, vida.
Bom, sua irmã, LD, será uma PÉSSIMA socióloga ...
ResponderExcluirDisso eu já sei faz um tempo... =D
ResponderExcluirEla tem o interesse em expressões populares, mas não sei o que ela realmente lê nessa faculdade que eu não vejo e só reforça o que ela pensava antes.
Vai entender
Menino, essa geração é um cu!
ResponderExcluirE não só com gays. Esses dias, minha irmã brigou com o namorado porque ele chamou sua melhor amiga de galinha desfrutável (que tipo de gente usa o termo desfrutável?).
A "galinha desfrutável" é simplesmente uma moça solteira e dona do seu nariz que gosta de sair e ficar com quem quiser. Mas aos olhos do estudante de Medicina, de 22 anos, ela é uma prostituta. Pode uma coisa dessas?